segunda-feira, 4 de março de 2013

Alimentação o melhor remédio!

Tratamento de hipercolesterolemia


4 de fevereiro de 2013


04022013093144refeição saudável copy.jpg Recomendações para o tratamento de hipercolesterolemias
Em 2007, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, no documento da IV Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose, propôs recomendações dietéticas para o tratamento das hipercolesterolemias. Essas recomendações podem servir como base para a recomendação de ácidos graxos em geral.


Recomendações dietéticas para o tratamento das hipercolesterolemias

Nutriente e ingestão recomendada:
• Gordura total: 25 a 35% das calorias totais
• Ácidos graxos saturados: ≤ 7% das calorias totais
• Ácidos graxos poli-insaturados: ≤ 10% das calorias totais
• Ácidos graxos monoinsaturados: ≤ 20% das calorias totais
• Carboidratos: 50 a 60% das calorias totais
• Proteínas: Cerca de 15% as calorias totais
• Colesterol: < 200mg/dia
• Fibras: 20-30g/dia

Com relação aos ácidos graxos das séries ω-6 e ω-3 ainda não há um consenso mundial sobre qual a recomendação para o consumo diário. Existem diversas, como segue abaixo. (PIMENTEL et al., 2005):

- Estados Unidos: 2,2g/dia de ácido α-linolênico (ω-3) e o,65 g/dia de EPA e DHA combinados (máximo de 6,7 g/dia).
- Canadá: 1,2 a 1,6 g/dia de ácidos graxos da série ω-3, independente do tipo.
- Reino Unido: 1% das calorias consumidas seja de α-linolênico e 0,5% da combinação de EPA e DHA.
- DRIs (Dietary Reference Intakes): 5-10% do valor calórico total de ácidos graxos ω-6 e 0,6-1,2% do valor calórico total de ácidos graxos ω-3 para indivíduos de 1 a 35 anos de idade.

A proporção de ω-6 e ω-3 na dieta também é um fato importante, embora ainda não esteja estabelecida uma relação ótima. A Organização Mundial da Saúde e a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) recomendam uma relação de ω-6/ω-3 de 5:1 até 10:1. Porém, a dieta ocidental apresenta atualmente uma razão mais alta da recomendada, indicando a necessidade de aumento do consumo de alimentos fontes de ω-3 e consequente redução desta razão entre os ácidos graxos essenciais.

Some Rights Reserved Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.

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