Conheça quatro substâncias prejudiciais ao cérebro e que estão contidas em alimentos
Veja quais são as quatro substâncias perigosas contidas nos alimentos que prejudicam o funcionamento do cérebro
Comer todo tipo de comida é a melhor receita para um cérebro saudável. Porém, existem algumas substâncias químicas contidas em alimentos que são perigosas para nossa saúde caso forem consumidas em grandes quantidades.
A maioria dessas substâncias está presente no nosso dia a dia, mas raramente nos damos conta do que realmente estamos comendo. Salgadinhos, comidas enlatadas e industrializadas,
que são muito práticas e populares, são grandes fontes de aditivos
perigosos. Até a própria água que bebemos pode conter alguns compostos
de risco.
Mas o que podemos fazer para nos proteger? A seguir, conheça quatro dessas substâncias perigosas e veja como se precaver:
1. Fluoreto
O fluoreto é muito importante para manter os dentes fortes e
ajuda na prevenção contra cáries. Durante o processo de tratamento de
água para consumo humano, é adicionado flúor exatamente para que a
população se previna das cáries.
A Portaria 518 do Ministério da Saúde estabelece um valor
máximo de fluoreto permitido (1,5 mg/L) na água potável. No entanto,
essa substância pode ser perigosa se ingerida em excesso. Além de causar
fluorose dentária, um estudo realizado pela United Nations Children's Fund revelou que beber água não filtrada diariamente, contendo altos níveis de flúor, pode causar redução no QI.
Para evitar o excesso de fluoreto na água, instale filtros
na sua casa e evite beber água não filtrada. Dessa forma, evitará
problemas causado por essa substância.
2. Adoçantes Artificiais
Os adoçantes surgiram com o intuito de minimizar os
problemas do açúcar. Porém, existe um perigo nesses adoçantes
artificiais. Eles contêm aspartame, que é composto por ácido aspártico,
fenilalanina e metanol. Essas substâncias, ao serem quebradas pelo
organismo, produzem uma química que é conhecida por gerar tumores no
cérebro.
O metanol, que é encontrado em grandes quantidades nos refrigerantes diet,
é uma das químicas perigosas. Bastam 30 °C para que o metanol seja
transformado em formol e ácido fórmico, que são neurotoxinas que
provocam a morte celular e causam danos neurológicos. O ácido aspártico
contém excitotoxinas, que são neurotransmissores no cérebro e, quando
consumido em grandes quantidades, se tornam hiper-excitadas, disparando
as células nervosas. Também há a fenilalanina, que deve ser indicada nos
rótulos dos produtos, pois a ingestão excessiva deste aminoácido pode
ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria.
Tontura, fraqueza, dormências e problemas de visão podem sinalizar
envenenamento por consumo constante e em longo prazo de aspartame.
Portanto, se você quer manter ou perder peso, evite
completamente os refrigerantes, doces e “comidinhas”, pois substituí-las
por diet pode trazer problemas ainda mais graves (veja mais aqui).
3. Metais pesados
Existem vários metais pesados aos quais as pessoas estão
expostas. Dentre os mais comuns estão o mercúrio, chumbo e cádmio. Além
da exposição aos metais presentes nos eletrônicos, também estamos expostos por meio da agricultura, ao consumirmos alimentos cultivados com o uso de fertilizantes. Os peixes e frutos do mar também podem estar contaminados por esses metais, que acabam indo parar no nosso organismo.
Os efeitos de metais pesados em nosso corpo podem são
diversos e podem variar de problemas pulmonares e câncer até
desenvolvimento de autismo. Em fetos, as crianças podem nascer com
problemas cerebrais, sendo essa a razão pela qual os médicos advertem
mulheres grávidas a não comerem peixes durante a gestação.
4. Glutamato monossódio
Conhecido como MSG em inglês (monosodium glutanate), é uma
substância muito utilizada nos alimentos como um agente aromatizante,
principalmente naqueles industrializados, como salsicha, sopas enlatadas
e alimentos processados.
O glutamato, assim como o aspartame, é uma excitotoxina,
que excita as células nervosas. Quando consumido em grande quantidade,
pode causar dano cerebral, destruição das células nervosas e estimular o
aparecimento de doenças como Alzheimer e Parkinson, além de afetar o
desenvolvimento do sistema nervoso das crianças.
Apesar de as autoridades alegarem que a substância é segura
para consumo, fabricantes de MSG e indústrias de alimentos processados
mascaram o uso da mesma em seus rótulos. A seguir, uma lista dos nomes
mais comuns usados para o glutamato monossódico, que são encontrados nos
rótulos dos alimentos:
• Protéina vegetal hidrolisada (hydrolyzed protein);• Extrato de proteína vegetal;• Caseinato de sódio ou cálcio (caseinate);• Extrato de levedura (yeast extract);• Proteína texturizada (textured protein);• Farinha de aveia hidrolisada;• Óleo de milho;• Condimentos.
Portanto, se você come alimentos processados, verifique
esses nomes ocultos do glutamato nos rótulos dos produtos. Dessa forma,
será possível evitá-los ao máximo em sua dieta.
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