Como evitar o refluxo gastroefágico
Publicado em 18 de Jul de 2014 por Clara Ribeiro | Comente!Além da medicação recomendada para cada caso, é essencial que o paciente diagnosticado com a doença promova algumas mudanças de comportamento e de alimentação
Texto: Rose Mercatelli / Infográfico: Sandra Tir / Adaptação: Clara Ribeiro
As mulheres são as mais atingidas pelo refluxo gastroefágico
Infográfico: Sandra Tir
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Porém, aparentemente, as mulheres são as mais atingidas pelo problema. Pelo menos, são elas as que mais procuram ajuda nos consultórios médicos. Apesar deter sua incidência acentuada após os 40 anos, a esofagite pode atingir também jovens e crianças (veja o quadro Chorinho de dor). Daí, é importante saber o que os especialistas avisam: uma pessoa que apresente os sintomas uma ou mais vezes por semana pode ser uma séria candidata à doença que, quando não tratada, leva a complicações sérias.
Veja mais sobre problemas no estômago:
A pirose, comumente chamada de azia, é o sintoma mais freqüente. ela aparece em 80% dos casos e pode piorar conforme a posição em que o paciente permanece. Por exemplo, quando a pessoa dobra-se sobre a barriga ou quando se deita com o estômago cheio;
Dor intensa no peito pode acontecer, o que leva a um falso diagnóstico de infarto ou insuficiência coronariana. Nesses casos é importante fazer o diagnóstico diferencial para descartar um possível problema cardíaco;
Pigarro e alteração na voz, que fica rouca;
Engasgo, uma tosse súbita que atrapalha a respiração;
Falta de ar com chiado no peito, como se fosse um ataque de asma;
Sensação de se ter uma bola na garganta;
Disfagia (dificuldade a deglutição);
Odinofagia (dor durante a deglutição);
Problemas respiratórios (como pneumonia, tosse, asma) podem aparecer em razão do comprometimento dos brônquios atingidos pelo refluxo;
Laringite, gengivite e problemas dentários ocorrem em alguns casos por causa da ação direta do líquido refluído;
Salivação excessiva produzida pela presença de ácido no esôfago;
Dor de ouvido pode ocorrer em casos raros.
O QUE FAZER PARA EVITÁ-LO
Veja algumas recomendações do gastroenterologista Mounib Tacla.
- No caso dos pacientes obesos, é necessário emagrecer. Por isso, é importante a prática de exercícios físicos regulares, evitando o sedentarismo e a obesidade.
- Evite fazer grandes refeições e ingerir líquidos com a comida.
- Nunca se deite de estômago cheio. Espere pelo menos duas horas após a última refeição.
- Evite alimentos muito quentes ou muito frios.
- Durma com a cabeceira da cama sempre elevada.
- Diminua o volume das refeições, porém coma mais vezes ao dia.
- Mastigue bem os alimentos.
- Quanto aos alimentos, deixe de lado frutas cítricas, refrigerantes, gorduras e frituras, temperos como alho, cebola, tomate e molho de tomate, além de doces e chocolate
- Evite cigarros, bebidas alcoólicas e cafeína (café e chá-mate e preto).
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