sábado, 3 de novembro de 2012

O QUE CURA MATA O QUE MATA CURA

A Evolução do uso das Plantas Medicinais



10102012093707imagem divulgação flor do egito.jpg O uso das plantas medicinais na cura
O uso das Plantas Medicinais está atrelado ao aparecimento do homem na Terra, e evoluiu com ele até os nossos dias.

Nas origens do homem na história o coloca, passo a passo na evolução dos conhecimentos destes vegetais que tem ação medicamentosa, ou também chamada da arte de cura. Estes eram de conhecimento e de interesse dos Feiticeiros, Magos e Curandeiros, os quais dominavam as populações através do “Poder Sobrenatural” que lhes eram atribuídos, pois sabiam curar e matar.

O conhecimento custou muito caro aos homens, pois os prisioneiros recolhidos durante as guerras eram as cobaias, geralmente os vegetais eram escolhidos pela sua forma, ou seja, a semente de feijão tem a forma de um rim, logo era usado para problemas renais, o bambu parecia uma coluna vertebral, sendo usado para as suas doenças e assim sucessivamente.

Esta ação baseou-se em uma frase do famoso Farmacêutico e Médico Paracelso, “Tudo que a natureza cria recebe a imagem da virtude que ela pretende esconder ali”, para ele, todas as plantas que segregam substância leitosa serviria para preparar remédios que aumentavam a lactação. Se o látex fosse amarelado serviria para o tratamento da icterícia. Plantas carnudas desenvolvem a carne humana. A noz europeia que comemos no Natal, por apresentar a forma de um cérebro era usada para os problemas do mesmo.

Esta terapia por analogia desenvolvida por médicos árabes e alquimistas medievais se opunha às teorias de médicos como Hipócrates (pai da medicina) e de Galeno, que tinham como base “Contraria contrariis curantur”, ou seja, terapia dos opostos.

Partindo deste pressuposto os vegetais eram então classificados nos famosos receituários da seguinte maneira:

As plantas que apresentassem cura para a doença, eram separadas e descritas em receituários, as que não resultassem em nada, eram desprezadas, mas muitas delas provocavam à morte, estas então eram usadas para executar os prisioneiros indesejáveis.

Mas a ciência médica e farmacêutica evoluiu, poderemos notar essa evolução em alguns exemplos, existe uma planta africana chamada Fava de Calabar, altamente tóxica que causava a morte quando ingerida, hoje retiramos dela uma substância chamada eserina isolada da substância tóxica a fisostigmina, com um uso importante em tratamentos de varizes.

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